O Opala foi o carro que uniu potência e conforto e deixou uma marca eterna nas ruas, pistas e garagens do Brasil.
O Chevrolet Opala é mais do que um clássico — é parte da história brasileira. Produzido entre 1968 e 1992, foi o primeiro automóvel de passeio da GM no país e se tornou ícone por reunir potência, conforto e personalidade.

Na origem de um mito
O nome “Opala” nasceu da combinação entre Opel Rekord (modelo alemão da GM) e Chevrolet Impala (americano). O carro foi lançado oficialmente em novembro de 1968, no Copacabana Palace, e logo virou sinônimo de status e modernidade.
Sob o capô: simples, forte e durável
O Opala começou com motores 4 e 6 cilindros; o seis-em-linha foi o mais famoso. O lendário 4.1 litros, apresentado no início dos anos 1970, combinava torque, robustez e um ronco inconfundível — e ganhou fama de extremamente durável.
Na pista: o Opala SS e o ronco que fez história
O Opala SS, lançado em 1971, foi a versão esportiva que elevou o modelo ao pódio dos mais desejados. Trazia faixas laterais pintadas à mão, volante esportivo, bancos anatômicos e o motor 4.1 — 0–100 km/h em menos de 11s para a época. Nas pistas, tornou-se referência na Stock Car; o Opala foi a base da categoria nas décadas seguintes.
Na garagem: o Diplomata e o luxo brasileiro
Nos anos 1980, o Diplomata representava o topo da linha: acabamento em veludo, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, som Delco e pintura em dois tons. Era o carro de executivos, políticos e famílias que buscavam conforto com presença.
O Diplomata a diesel que nunca existiu (relatos)
Durante a crise do petróleo há registros de projetos e testes internos para versões diesel — por exemplo, relatos de testes com motores importados —, mas trata-se, em grande parte, de histórias não confirmadas oficialmente pela GM. Trate essa parte como hipótese até que surjam documentos oficiais. (relatos/rumores)
Nos bastidores: versões e cores marcantes
O Opala teve séries e conceitos memoráveis: o conceito Las Vegas (inspiração para linhas mais luxuosas) e a ousada série “Rosa Pantera” com cores vibrantes — hoje, versões raras e cobiçadas por colecionadores.
Nas ruas: da polícia à família
Nos anos 1970, o Opala seis-cilindros preto tornou-se veículo da Polícia Civil — aparência imponente e desempenho que inspiravam respeito. Em 1975, a perua Caravan chegou para famílias e aventureiros: o banco traseiro reclinável virou lenda entre viajantes.


Na cultura: o carro que virou personagem
O Opala aparece em filmes como Cidade de Deus e Tropa de Elite, em videoclipes e letras de música. Hoje, clubes de Opaleiros mantêm o modelo vivo com encontros e restaurações.
Números e legado
- Produzido: 1968–1992. (fonte)
- Mais de 1 milhão de unidades fabricadas — encerramento simbólico em 1992 com unidade nº 1.000.000. (fonte)
- O motor 4.1 manteve influência técnica e equipe de entusiastas; equipou carros derivados, como o Omega em versões posteriores. (contexto)
FAQ
Por que o Opala fez tanto sucesso?
Pela combinação de design europeu, robustez americana, motores potentes e opções que iam do luxuoso ao esportivo.
Qual o motor mais famoso do Opala?
O seis-em-linha 4.1 litros, famoso por torque e durabilidade.
O Opala SS era realmente esportivo?
Sim: a versão SS tinha desempenho e visual que a posicionaram entre os esportivos nacionais de referência.




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